sábado, 28 de março de 2015

Os Conectivos

Eles estão
entre os principais motivos
de fracassos
nas provas de língua portuguesa.
No entanto, 
é muito fácil
entendê-los
e utilizá-los corretamente. 


Os conectivos - ou "elementos de conexão" - figuraram entre os principais motivos que causaram notas baixas na prova de Língua Portuguesa do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) deste ano. Certamente os alunos que não obtiveram boa pontuação em concordâncias e regências também não foram bem sucedidos no quesito redação, pois é impossível produzir uma redação de bom nível se não houver um bom nível de domínio de concordância e regência. 
O mesmo problema acontece com muita frequência em concursos públicos e vestibulares. No entanto, existem algumas regras facílimas que podem ajudar muito com relação a isto.

- O que é "regência"? 

"Regência" é a função subordinativa de um dos termos (regentes) sobre outros (regidos ou subordinados). Esta é a base fundamental de qualquer frase, pois é o que define seu sentido. A regência é estabelecida principalmente pela posição dos termos na frase ou oração, pelos conectivos (como as preposições "e", "de", "com", etc.) e pelos pronomes relativos (aquele, aquela, que, se, lhe, etc.). 
São de fundamental importância as regências por preposições. O termo (regido) subordinado por uma preposição atua como complemento ou adjunto a uma palavra anterior (regente). Exemplos:
- Deu um presente ao amigo. 
  • Neste caso, "ao" é a junção da preposição "a" com o artigo definido masculino, "o", e a palavra "amigo" tem a função de complemento de destinação, sendo, portanto, um objeto indireto. 
- Ele falou de você a mim. 
  •  Neste exemplo, "ti" e "Maria" estão subordinados respectivamente às preposições "de" e "a". "Ti" é um complemento de referência e "Maria" é um complemento de destinação. 
Há também os complementos de lugar: 
  • Eu vim de Vitória.
  • João foi à cidade
  • Pedro foi à casa de Maria
- O que é "concordância"?

A concordância é um princípio pelo qual certos termos determinantes ou dependentes se adaptam às categorias gramaticais de outros, determinados ou principais. Pode ser nominal ou verbal.
É uma concordância nominal quando o substantivo vem acompanhado por um adjetivo. Suponhamos que o substantivo seja, por exemplo, "carro". À frente, acrescenta-se uma palavra complementar - por exemplo, "vermelho". Temos aí a concordância nominal "carro vermelho", na qual "carro" é um substantivo e "vermelho" é uma palavra que, em muitos casos, é um substantivo, mas neste se transforma em adjetivo e tem a função de complemento nominal. 
A concordância é verbal quando a forma do verbo combina com o sujeito. Usemos como exemplo o verbo "trabalhar": "eu trabalho", "tu trabalhas", "Joana trabalhou ontem", "eu trabalharei amanhã", etc. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário